TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO.
"Curumim, chama Cunhatã.
Que eu vou contar.
Curumim, chama Cunhatã.
Que eu vou contar.
Todo dia, era dia de índio.
Todo dia era dia de índio.
Curumim, Cunhatã.Cunhatã, Curumim.
Antes que o homem aqui chegasse.
Às terras brasileiras.
Eram habitadas e amadas.
Por mais de três milhões de índios.
Proprietários felizes da Terra brasilis.
Pois todo dia, era dia de índio.
Todo dia era dia de indio.
Mas agora eles só tem o dia 19 de Abril.
Mas agora eles só tem o dia 19 de Abril.
Amantes da natureza.
Eles são incapazes, com certeza.
De maltratar uma fêmea.
De poluir o rio ou o mar.
Preservando o equilíbrio ecológico.
Da terra, fauna e flora.
Pois em sua glória, o índio.
É o exemplo puro e perfeito.
Próximo da harmonia.
Da fraternidade e da alegria.
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto hoje.
O seu canto triste.
É o lamento de uma de uma raça que já foi muito feliz.
Pois antigamente.
Todo dia, era dia de índio.
Todo dia, era dia de índio.
Curumim, Cunhatã.
Cunhatã, Curumim.
Tererê, oh, yeah!
Tererê, oh!"
(Jorge Bem)
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